Foto e biografia:
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GISELDA MEDEIROS
( Brasil – Ceará )
Nasceu Giselda de Medeiros Albuquerque na cidade de Acaraú no dia 14 de julho de 1939. É professora e escritora, membro da Academia Cearense de Letras, e detentora de vários prêmios literários, na poesia, no conto, na trova.
Iniciou seus estudos no Colégio 7 de Setembro, fundado pelo professor Edílson Brasil Soárez. Posteriormente, formou-se em Letras Neolatinas pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Professora e Coordenadora do curso de Português no Centro de Línguas Dr. José Rosa Abreu Vale, do Colégio Estadual Justiniano Serpa. Iniciou-se na poesia com apenas 10 anos de idade.
Sócia efetiva da Academia Cearense de Letras, ingressou na ACL no dia 21 de junho de 2000 sendo saudada pela acadêmica Regine Limaverde. Substituiu o jornalista João Jacques na cadeira número 28, cujo patrono é Mário da Silveira. É membro de várias entidades literárias, dentre as quais, da Academia Cearense da Língua Portuguesa; da Academia Fortalezense de Letras; da Ala Feminina da Casa de Juvenal Galeno; da Academia de Letras e Artes do Nordeste; da União Brasileira de Trovadores. Sócia Benemérita e Presidente de Honra da Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil, da qual foi Presidente da Coordenadoria do Ceará, por cinco mandados e Presidente Nacional por duas gestões.
Redatora-chefe da Revista Jangada e do informativo "O Ajebiano". Organizadora da Coletânea Policromias (publicação da AJEB-CE), hoje, 2018, no volume 9. Também foi organizadora da Antologia Mulheres do Brasil, órgão da Ala Feminina da Casa de Juvenal Galeno (volumes 3, 4 e 5) e de um livro da ala. Em 2002, foi aclamada Princesa dos Poetas do Ceará, título outorgado por Dr. Alberto Galeno, à época Presidente da Casa de Juvenal Galeno.
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REVISTA DA ACADEMIA CEARENSE DE LETRAS. FORTRI NIHIL DIFFICILE Divisa de Beasconsfield. Ano CXVII – N. 73, 2012. Fortaleza, Ceará: edições Demócrito Rocha, 2012. 344 p.
Ex. bibl. de Antonio Miranda
A Ti, Mãe
Sei que tens o dom de amar,
O dom de excluir o mistério da vida,
De quebrar geleiras, lavrar sementes,
Sofrer e amar em simbiose constante.
Sei que és capaz de abrir leiras de jardins
Com tuas mãos de flores e de mármore.
Tornar o abstrato em concreto
No descanso de teus olhos de mulher.
Por trás do granito, existe um rio de canções
Que ensinas a teus filhos.
E eles cantam porque aprenderam de ti
Que, ao entardecer, também há luz
Nos olhos das estrelas.
E sei que por amor
Tornas gostoso o amargo do jiló
E que fazes nascer um sol indefinido
Na escuridão dos eclipses da vida.
Acróstico para Suzana Ribeiro
Sobram-te canções de submissas ternuras,
Um ressoar de brisas cantadeiras
Zunindo pelo espaço azul de tuas tardes alvacentas.
Anjos dormiam num céu de irisado encanto,
Na doce quietude que te habita o olhar,
A salpicarem brancuras em tuas líricas alvoradas.
Retratas uma cidade com praças, retretas,
idílicas cirandas suspensas na saudade,
Botões de sonhos... de maré, maré, maré...
Em tuas mãos há líricos luares,
Idéias vertendo-se qual fontes
Rumorejantes de palavras doces... de maré deci...
O teu destino é uma valsa a ninar uma eterna criança!
Feliz Aniversário!
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Página publicada em janeiro de 2023
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